As dez dúvidas da semana

4 – As dez dúvidas da semana

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PERGUNTA: Para que serve o fórceps no parto?

Dra. CHRIS: O fórceps ajuda a saída da cabeça da pelve, as vezes mesmo a criança estando na posição correta a apresentação da cabeça do bebe não permite que ele saia com facilidade, então acaba ficando “parado” comprometendo sua vitalidade. Neste momento, pode corre o risco do bebe ficar sem oxigênio, por isso, o fórceps pode ajudar. Existem hoje, algumas maneiras menos agressivas como os vácuos extratores, que funcionam como aspiradores com a função de ajudar a saída da cabeça.

PERGUNTA: Doutora, existe uma maneira para que o bebê esteja no útero para nascer de cesária, pois não quero ter meu bebê de parto normal?

Dra. CHRIS: Quando o bebê não está em posição cefálica, quando o útero da mãe não se dilata, quando a placenta cobre o colo do útero, impedindo a passagem do bebê, são algumas situações em que a cesárea é necessária. Cerca de 15% das gestações são de apresentação pélvica, ou seja, o bebe não está de cabeça para baixo, acompanhe com o seu médico direitinho para saber como o bebê esta.

PERGUNTA: O que é ginecologia estética, pois só conheço a palavra ginecologia?

Dra. CHRIS: É a apresentação de soluções que resolvem e atuam o envelhecimento levando a um melhor aspécto estético, funcional e acrescentando bases de um aprimoramento de autoestima e segurança sexual. Alguns dos procedimentos que entram nesta ginecologia estética é o rejuvenescimento genital, biomodulação é a redução de volumes.

PERGUNTA: Existe cura para o HPV?

Dra. CHRIS: Sim, na maioria dos casos os tratamentos curam completamente as lesões e o vírus é erradicado do organismo, pelo procedimento de laserterapia.

PERGUNTA: Tenho os lábios da minha genitália grandes e isto me incomoda muito, andei pesquisando e vi que existe um procedimento para diminuir. Gostaria de saber se é simples, é como se faz?

Dra. CHRIS: Realmente a hipertrofia dos pequenos e grandes lábios pode incomodar a mulher e trazer desconfortos na hora de usar um jeans mais apertado ou até mesmo um biquíni. Além disso, tem o fator da higiene e da prevenção das secreções vaginais (corrimentos). Muitas meninas crescem com este incomodo sem saber que a solução é rápida e simples, é um procedimento minimamente invasivo, realizado no consultório mesmo com o laser de Co2, sem a necessidade de pontos e sem sangramento, com a vantagem de recuperação rápida e a volta das atividades do dia a dia.

PERGUNTA: Existe uma idade ideal para que a menina tenha a sua primeira menstruação?

Dra. CHRIS: O mais comum é que esta menina fique menstruada em torno dos 11 ou 12 anos de idade.

PERGUNTA: Tenho 57 anos e estou na menopausa tenho alguns sintomas que me incomodam muito fora o calor, sinto dor ao urinar, vou muito ao banheiro e sinto minha vagina seca na hora da relação sexual. Doutora existe algum tratamento ou algo que possa fazer para diminuir estes sintomas?

Dra. CHRIS: O foco principal do tratamento da atrofia vaginal e restabelecer as condições fisiológicas vaginais, com o intuito de reduzir os sintomas trazendo uma qualidade de vida. Várias terapias estão disponíveis desde a idade média como: o tratamento não-hormonal, como o uso de lubrificante e hidratante, terapia com estrogênio local e a terapia sistêmica, o uso de fitoestrogenicos, que são moléculas não esteroidas encontradas em glândulas que ligam à receptores de estrogênios, e o mais moderno o laser de Co2 fracionado que restabelece as condições tróficas da região vulvo vaginal. A interação do Laser com a pele começa com a absorção de energia óptica, onde a luz pode iniciar reações bioquímicas. O procedimento com o laser pode vaporizar o tecido camada a camada, sem tocá-lá, com o mínimo dano térmico e trás resultados clínicos ideais.

PERGUNTA: Como saber se tenho hpv?

Dra. CHRIS: Você pode saber através do Thinprep que rastrea a presença do vírus, colposcopia que é um aparelho chamado colposcópio, aumentando o poder de visão do médico, permitindo identificar as lesões, a biopsia onde um pequeno pedaço de tecido é retirado para análise e a captura híbrida que consegue diagnosticar a presença do vírus mesmo antes da paciente sentir qualquer sintoma.

PERGUNTA: Doutora estou grávida de 3 semanas e estou sentindo muita náusea e azia, o que posso fazer para que estes sintomas diminuam?

Dra. CHRIS: Tente se alimentar a cada 2 horas, em pequenas quantidades, evite o uso de frituras, gorduras, alimentos com cheiro forte ou desagradáveis, doces e líquidos durante as refeições, evite tomar café, chá preto, bebidas alcoólicas, diminua ou se possível pare com o habito de fumar se existir.

PERGUNTA: Como prevenir o Hpv, pois ultimamente tenho ouvido muito falar sobre isto, é uma amiga minha está com o vírus? 

Dra. CHRIS: Mantenha cuidados higiênicos, tenha parceiro fixo ou reduza o número de parceiros, use preservativo durante toda a relação sexual, visite regularmente seu ginecologista para fazer exames de prevenção. Também é importante que o parceiro procure um médico para verificar se ele está com o vírus.

 

Vida Real

Sonho de ser Mãe

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Celyane Monteiro, 30 anos, correu risco de perder a vida por 3 vezes por querer ter um filho. Ainda assim nunca desistiu desse sonho!

“Sempre quis ter um filho, porém quando morava na Bahia, meu ginecologista diagnosticou que seria difícil engravidar, por conta de um cisto no ovário. Mesmo assim nunca desisti. Aos 23 anos, mudei para São Paulo e conheci meu marido. Depois de 2 anos de casados, apesar de não ter planejado, engravidei. Fiquei muito feliz!
A gravidez era muito tranquila, porém, no sexto mês de gestação, já com o quarto do Henrique pronto, comecei a vomitar e fiquei com a visão turva. Corri para o hospital e perdi a consciência.
No pronto socorro, eles me amarraram, pois eu estava muito agressiva. A médica avisou meu marido que havia tido eclâmpsia (pressão alta) e que teria que fazer cesárea. Fiquei toda roxa porque me debatia muito e não conseguia entender o que acontecia. Meu filho nasceu e foi para UTI, onde ficou por 49 dias.
Nesse tempo, eu passava o dia todo no hospital. Um certo dia fui visitá-lo e vi que ele estava muito ruim. Na manhã seguinte, eu não o vi mais na incubadora. O Henrique tinha morrido. Ele teve três parada cardíacas e uma infecção generalizada na Madrugada.

Mais sofrimento!
Foi muito difícil retomar a vida depois da morte do meu bebê.
Mas, cinco meses depois, engravidei de novo. Tudo estava bem até chegar o sétimo mês de gestação.
Comecei ter sangramento e corri para o hospital. O médico não ouviu os batimentos cardíacos do meu filho. Ele havia morrido. Não acreditava que aquilo estava acontecendo novamente.

Enfim, mãe!
Consegui renascer das cinzas para ir em busca do meu maior sonho. Três anos depois, eu estava mais uma vez grávida.
Desda vez, resolvi me afastar do trabalho logo no início da gestação porque minha gravidez já era considerada de risco. Novamente no sétimo mês minha barriga começou a endurecer e fui direto para o centro cirúrgico, pois minha pressão estava alta. A Eduarda nasceu rápido e também foi para UTI. Na hora lembrei do Henrique, mas quatro dias depois, ela já não precisava respirar com a ajuda dos aparelhos. Depois de 22 dias fomos para casa. Sair do hospital com ela no colo foi uma felicidade indescritível. Hoje, a Eduarda esta com 1 ano e 6 meses. Apesar de ela ter um atraso no desenvolvimento, por ter nascido tão pequenina, posso afirmar que passaria por tudo de novo pela minha filha. Ela é o meu maior presente. Sou a mulher mais realizada do mundo”.

Shape Outubro 2014