Vulvodínia

Vulvodínia uma doença pouco falada

A dor pode ser constante ou só durante a relação sexual

Alguns assuntos ainda são pouco discutidos nos consultórios médicos e geralmente se faz necessário que surja em um grande veículo de comunicação para que o mesmo seja abordado de forma mais clara e informativa e assim muitas vezes deixando de ser um tabu.

É comum mulheres relatarem sentir dores constantes aos seus médicos e os mesmo dizerem que está tudo bem com os seus exames e que não precisam se preocupar,  aí que está o problema a Vulvodínia é uma doença crônica e de difícil diagnostico, é necessário que exista uma boa relação médico paciente, pois ela precisa ser relatada para que o seu médico possa descartar qualquer outro problema e assim sugerir um tratamento adequado.

should-i-break-up-with-my-boyfriend-
Imagem Ilustrativa

As pessoas confundem Vaginismo que é a contração involuntária da musculatura vaginal durante a penetração, que muitas vezes vem acompanhada de um hímen complacente que é a pele do hímen mais “grossa” mais “espessa” não rompendo totalmente ou às vezes nada, sendo assim cada vez que se tenta a penetração é dolorido. Já a Vulvodínia é causada por algum trauma na região vulvar, trazendo dores generalizadas, como no clitóris, lábios e vestíbulo ou podendo ser apenas localizada.

A Ginecologista Dra. Christiane Curci Régis explica o que pode causar  os traumas que levam a Vulvodínia – “bater o períneo em algum lugar, cirurgia que a paciente tenha realizado, cair da escada, machucar andando de bicicleta ou por algum tratamento que possa ter realizado como o de HPV, por exemplo,  tratado com bisturi elétrico ou ácido que muitas vezes pode lesionar a área. A paciente não nasce com o problema e sim pode acontecer por estes motivos”.

“Os tratamentos podem ser realizados com o botox que seria um pouco mais drástico, paralisando o músculo por um determinado tempo para que esta mulher tenha qualidade de vida por este período ou aplicações de acido hialurônico que acelera a cicatrização da lesão nesta região e medicações quando necessário”, completa Dra. Christiane.

É importante que se tenha um acompanhamento regular com o seu médico ginecologista e sempre passe para ele com clareza tudo o que a incomoda.

Por: Dayane de França Bandeira