Exames de Imagem

Exames de imagem reduzem risco de morte por câncer de mama

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Toda mulher gosta de se cuidar! Certo? Cabelos hidratados, unhas impecáveis, pele sedosa. O cotidiano agitado e uma sociedade que cobra delas sem parar pode camuflar o essencial: cuidar da aparência é muito bom, mas importante mesmo é estar atenta à saúde. Os altos índices de câncer de mama registrados no país gritam esse alerta. Somente em 2014, foram registrados 57.120 novos casos no Brasil, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA).
O câncer de mama é o segundo tipo mais frequente no mundo e o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos novos casos por ano. Estima-se que em 2008, cerca de 11.860 mulheres morreram por causa desse tipo de câncer. A região Centro-Oeste é a terceira do país com maior incidência da doença: 37,68 casos para cada 100 mil mulheres. Em primeiro lugar está à região sudeste (64.54 casos/100mil mulheres) e a região sul (64.3 casos/100mil mulheres). Contudo, os avanços da medicina e da tecnologia comprovam que é possível combater a doença com resultados cada vez mais positivos.

Ritamaris de Arruda Régis, médica Radiologista especialista em Diagnóstico por Imagens Mamárias e cooperada da Unimed Cuiabá, alerta que quando há prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama, as chances de cura são de 98%. “Mas cerca de 60% das mulheres que são submetidas a tais exames já se encontram em estágio avançado da doença. O tipo de tratamento pode ser diferente e a expectativa de vida maior, caso a paciente procure ajuda médica na fase inicial”.

Segundo a especialista, a busca pela medicina preventiva é precária. “Acredito que falta informação e esclarecimentos. O Outubro Rosa, por exemplo, não pode ser o único período de conscientização. A mulher não pode esperar aparecer um nódulo na mama para procurar um médico. Mesmo que esteja aparentemente tudo bem, é preciso apostar na medicina preventiva”, recomenda.

Ritamaris Regis explica que existem três tipos de exames por Imagens Mamárias que podem ser feitos. “O primeiro é a Mamografia, que é a radiografia das mamas. Indispensável, é um exame rápido, dura de 15 a 30 minutos e deve ser realizado todos os anos, após os 40 anos de idade”. Outro tipo de exame é a Ultrassonografia mamária, utilizada no diagnóstico e no acompanhamento do nódulo e do seu tamanho.

Já a Ressonância Magnética Mamária é recomendada para mulheres com nódulos suspeitos, histórico familiar de câncer de mama e pesquisa de recidiva tumoral. “É um exame de alta sensibilidade, mas sua especificidade não ultrapassa a da mamografia em se tratando de diagnóstico do câncer precoce”, explica a especialista. “Tanto a Ultrassonografia mamária quanto a Ressonância magnética mamária não substituem a mamografia, mas sim a complementam”.

Cuidado em todas as idades

A gravidez tardia e o alto consumo de alimentos tóxicos são alguns dos fatores que têm contribuído para que mulheres mais jovens desenvolvam o câncer de mama. A especialista Ritamaris Régis ressalta a importância do autoexame também ser realizado antes dos 40 anos de idade. “Todas as mulheres, a partir da primeira menstruação, devem se habituar a fazer o autoexame das mamas mensalmente”, lembra.

O autoexame consiste em analisar o contorno das mamas, principalmente após o período menstrual, fazendo movimentos diante de um espelho. Alterações nas axilas, como caroços, além de mamas com o aspecto enrugado ou com manchas avermelhadas, semelhante a uma alergia, podem indicar alguma anormalidade e que está na hora de procurar um especialista.

Em grupos de mulheres de alto risco (histórico familiar de câncer de mama), os exames de rastreamento podem começar aos 35 anos de idade, de acordo com indicação médica, após avaliar o quadro individualmente. Nestes casos, o médico pode solicitar, além da mamografia, a ultrassonografia e, principalmente, a ressonância magnética das mamas.

Após os 40 anos de idade, os cuidados devem ser redobrados, pois é mais usual ocorrências desse tipo de câncer. Portanto, a mulher deve ir ao médico anualmente para fazer exames clínicos, como a mamografia que é capaz de encontrar pequenos tumores milimétricos até três anos antes de serem sentidos.

Uma pesquisa realizada pela Harvard Medical School (EUA) apontou uma taxa de mortalidade significativa entre mulheres com menos de 50 anos que não faziam mamografias regulares. Os resultados do estudo apontaram que 71% das mortes ocorreram entre mulheres que nunca tinham feito uma mamografia regular ou faziam em um intervalo maior do que dois anos.

Prevenção – Responsável por zelar pela saúde de seus mais de 225 mil clientes a Unimed Cuiabá, cooperativa que completa, em 2015, 40 anos de atuação na Capital mato-grossense, defende a adoção de práticas de prevenção em saúde, dentre as quais se destaca a realização de exames periódicos que podem impedir o avanço de doenças, a exemplo do câncer de mama.

Fonte: olharconceito.com.br

Outubro Rosa

Outubro Rosa, um mês muito especial

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O mês de outubro é muito importante para nós mulheres, pois este mês e dedicado a nós que sempre estamos preocupadas com a família com o trabalho com a correria do dia-dia e muitas vezes esquecemos de olhar para a nossa própria saúde.

Neste mês, a campanha de combate ao câncer de mama espalha suas luzes por monumentos de vários países. A iniciativa surgiu na Califórnia, em 1997, por meio do movimento popular conhecido como Outubro Rosa, e ganhou o mundo ao iluminar com holofotes cor de rosa a Torre de Pisa, na Itália, o Arco do Triunfo, na França, o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, na av. Paulista em São Paulo, entre outros.

O nome remete à cor do laço rosa que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama e estimula a participação da população, empresas e entidades.

O objetivo do Outubro Rosa é chamar a atenção e conscientizar as mulheres que têm 40 anos ou mais sobre a necessidade de reservar um dia em sua agenda para a realização da mamografia anual. “O exame é essencial para o diagnóstico precoce do câncer no seio, fator decisivo para o sucesso do tratamento”, explica Gilze Francisco, presidente do Instituto Neo Mama de Prevenção e Combate ao Câncer de Mama, uma das entidades que apóiam esta campanha.

Segundo dados do Inca (Instituto Nacional de Câncer), o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres, correspondendo a 22% dos novos casos de câncer a cada ano. No Brasil, a taxa de mortalidade relacionada a essa enfermidade continua elevada, provavelmente porque, apesar da disseminação de informações preventivas, ainda é uma doença diagnosticada em estágios avançados. “Os exames de prevenção são fundamentais, pois, quando descoberto precocemente, esse tipo de câncer tem cura”, alerta a Doutora Christiane Curci Régis.

 “O autoexame (baseado na palpação das mamas) continua sendo importante, mas de forma secundária. Quando o tumor atinge o tamanho suficiente para ser palpado, já não está mais no estágio inicial, e as chances de cura não são tão grandes. Porém, a mamografia consegue detectar até mesmo os nódulos muito pequenos, facilitando o diagnóstico precoce e o início do tratamento.