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Trombose Venosa Profunda

anticoncepcional

Algumas pessoas apresentam distúrbios de hemostasia e formam trombos (coágulos) num lugar onde não houve sangramento, geralmente se formam nos membros inferiores. Pois sua estrutura é solida e amolecida, um fragmento pode desprender-se e seguir o trajeto da circulação venosa que retorna aos pulmões para o sangue ser oxigenado. Nos pulmões conforme o tamanho do trombo, pode ocorrer um entupimento, a embolia pulmonar, sendo que uma complicação grave pode levar até a morte.

A trombose venosa profunda afeta principalmente as veias grandes no segmento inferior das pernas e das coxas, como citado acima. O coágulo pode bloquear o fluxo sanguíneo e causar inchaço e dor. Quando um coágulo se desprende e se movimenta na corrente sanguínea, é chamado de embolia. Uma embolia pode ficar presa no cérebro, nos pulmões, no coração ou em outra área.

Os coágulos de sangue podem se formar quando algo retarda ou altera o fluxo de sangue nas veias. As possíveis causas de uma trombose pode ser:

Após um cateter de marcapasso ter sido passado através da veia na virilha, o repouso absoluto, manter o hábito de fumar, algum histórico familiar de coágulos sanguíneos, se já teve fraturas na pélvis ou nas pernas, se foi submetida a um parto à 6 meses, se sofre de Insuficiência cardíaca, obesidade, se passou por alguma cirurgia recente especialmente cirurgia de quadril, joelho ou cirurgia pélvica feminina) ou se tem glóbulos sanguíneos em excesso sendo produzidos pela medula óssea (policitemia vera), tornando o sangue mais denso e lento do que o normal.

Você também tem mais probabilidade de desenvolver TVP se você tiver alguma das seguintes condições:

  • Sangue que tem mais propensão de coagular (hipercoagulabilidade)
  • Câncer
  • Tomar estrogênios ou pílulas anticoncepcionais. Este risco é ainda maior se você fumar.

As TVPs são mais comuns em adultos com mais de 60 anos, mas podem ocorrer em qualquer idade.

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Ficar sentado por períodos longos ao viajar pode aumentar o risco de TVPs. É mais provável quando um ou mais dos fatores de risco listados acima também estejam presentes.

As usuárias de anticoncepcionais orais apresentam até quatro vezes mais chances de apresentarem trombose venosa profunda quando comparadas à população em geral. Dentro deste contexto deve-se ter muito cuidado na decisão do uso ou não desses medicamentos.

Para a ginecologista e obstetra Dra. Christiane Curci Régis “o problema também é que muitas mulheres simplesmente tomam a pílula ou a injeção que a amiga toma, sem ir ao médico sem ser prescrito de fato para que tome aquele medicamento, como no Brasil é liberado a pessoa vai até a farmácia e pronto”.

A pergunta que está sendo feita a todo momento nos consultórios médicos é?. Os anticoncepcionais orais e também outros métodos que liberam hormônio, independente de marca, têm como um de seus efeitos colaterais uma chance maior de desenvolver o TVP trombose venosa profunda.

A Dra. Christiane reforça novamente que “o correto é que a mulher quando for iniciar o uso de métodos contraceptivos vá a um especialista para que seja realizados exames para saber o seu histórico clinico, é necessário que se descubra se já houve um caso de trombose na família e também se é genético, por isto é muito importante o exame de sangue. Verificar a idade, se é fumante ou não também são itens importantes para o complemento do diagnostico. Não se pode generalizar sem antes fazer um bom acompanhamento um estudo da paciente”.

Segundo os especialistas o diu (Mirena) contém a melhor progesterona e causa menos efeitos colaterais, no entanto não existe limitações para o seu uso como, por exemplo, quem tem hipertensão, diabetes e até mesmo paciente que já teve câncer pode colocar. completa a Dra. Christiane.

Para o tratamento existem medicamentos para reduzir a viscosidade do sangue e dissolver o coágulo (anticoagulantes) que ajudam a diminuir o risco, a evitar a ocorrência de novos episódios e o aparecimento de seqüelas, mas que só devem ser usados mediante prescrição médica depois de criteriosa avaliação.

Após o tratamento a mulher pode engravidar normalmente.